“A Hospedeira”. Essa sim é a melhor obra de Stephenie Meyer. Até agora.

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Stephenie Meyer entrou na minha vida da mesma forma que de muitas outras adolescentes em 2009: com a série Crepúsculo. Foi a febre da época e todas as meninas ao redor de quinze anos sonhavam que um Edward Cullen bateria a sua porta. Foi divertido, especial, superficial e, bom, passou. A gente acaba crescendo e a história que parecia tão importante naquela época fica para trás como uma memória de adolescente. E foi exatamente em uma nova fase na vida que duvidei um pouco quando minha amiga Julia me indicou para uma das metas das 101 coisas para fazer em 1001 dias o livro A Hospedeira, de Stephenie Meyer. No final das contas, me surpreendi. Continuar lendo ““A Hospedeira”. Essa sim é a melhor obra de Stephenie Meyer. Até agora.”

Extraordinário é, com toda certeza, extraordinário.

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Há alguns dias atrás, eu comentei com um amigo da faculdade que estava atrasada na resenha de Extraordinário e ele já foi logo perguntando o que eu ia dizer sobre o livro. Logo após de eu me derreter elogios sobre ele, meu amigo suspirou aliviado, dizendo que eu não poderia falar mal de um dos livros que mais marcaram a vida dele. Dito isso, eu não poderia descrevê-lo melhor: é um livro que despretensiosamente adoça a sua vida.

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Extraordinário conta a história de August Pullman em seu primeiro ano de escola. Não, não é sobre ele bebê, pois Auggie nasceu com alguns traumas físicos que o impediram de ir à escola até seus 10 anos de idade, por causa de inúmeras idas à hospitais e cirurgias. Por isso, estava bem nervoso quanto a essa novidade. Separado em 8 partes, o livro narra do ponto de vista de vários personagens sobre essa mudança na vida do garotinho.

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De forma muito doce, a interpretação de cada criança traz um novo olhar sobre o menino e nos faz ficar cada vez mais encantados por Auggie. Cada opinião sobre esse ano revelador faz com que possamos entender melhor esse universo diferente no qual vive crianças que nasceram diferente de nós. Aprendemos por meio de palavras simples, nascidas da mente de uma criança, que essas crianças são tão comuns quanto qualquer outra pessoa, mas que elas tem um potencial enorme para serem extraordinárias.

livro teatro

É uma leitura rápida, confortável e amável. Acaba realmente sendo um livro que, sem querer querendo, transforma nem que seja um tantinho a nossa vida.

Ficha Técnica:

Título: Extraordinário           Páginas: 320

Autora: R. J. Palacio           Editora: Intrínseca

Obs: Nº 93 – Pedir a vinte amigos que me indiquem um livro e ler todos

A Culpa é das Estrelas, o.k. ? O.k.

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Nesse final de período conturbado, peguei A Culpa é das Estrelas porque não estava no clima de leituras pesadas e ele era mais um nome que estava na minha lista de recomendações. Para quem não sabe, estou no meio de uma daquelas listas 101 coisas para fazer em 1001 dias e o número 93 diz: pedir à 20 amigos que me indiquem um livro e ler todos. E ainda tem o fato de que o filme baseado no livro estreará daqui a pouquinho e pretendo ver assim que entrar de férias (VEM, férias, VEM!). Pois então… Vamos lá.

A Culpa é das Estrelas conta a história de Hazel Grace e Augustus. Sobreviventes ao câncer, eles se conhecem em uma reunião de apoio a pessoas que já tiveram a doença. Ela tem 16 anos e ele, 17. Os dois começam logo uma história não só de amor, mas de companheirismo que prende qualquer leitor.

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O livro não é uma repetição de Um Amor para Recordar. A doença é tratada com muito mais realismo, assim como a própria história dos dois. Uma das coisas que mais gostei foi a escrita de John Green. Não me levem à mal, ele não é Machado de Assis, mas achei que ela foi bastante expressiva e correspondia ao que ele queria passar.

Contudo, não dando spoiler, eu não gostei do final. Senti que ele simplesmente cansou de escrever aquilo e fez um final desleixado. Mas isso pode ser porque eu li o livro no ônibus indo para a faculdade de manhã cedo todo dia de final de período, como também posso ter razão e alguns seres concordarem comigo… De qualquer forma ainda o relerei.

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Mesmo assim, o livro é recomendável e digno de uma resenha. A história e a escrita são dignas de propaganda. Acho que, no meio desse boom de livros de romances para adolescentes em que vivemos, A Culpa é das Estrelas vale uma lida.

Ficha Técnica:
Título: A Culpa é das Estrelas
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Páginas: 283

 Obs: Nº 93 – Pedir à vinte amigos que me indiquem um livro e ler todos.

Obs 2: Trailer do Filme que estreia hoje nos cinemas. Muita gente não gostou da escolha dos atores, mas eu até que simpatizei com eles… O Augustus não é exatamente como eu pensava, para falar a verdade está bem longe de ser, mas mesmo assim, gostei.

A Menina que Roubava Livros, dessa vez o livro.

Já fiz alguns comentários sobre o filme A Menina que Roubava Livros por aqui (quer conferir? clique aqui!). Eu gostei bastante do filme, mas quando o assisti ainda não tinha lido o livro. Por isso, não pude fazer nenhuma comparação. Primeiro, contudo, vamos falar um pouco sobre o livro.

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 A menina que roubava roubava livros é aquele tipo de livro que você não precisa correr para o final. É uma leitura gostosa, na qual a morte, nossa narradora muito competente, faz o seu melhor para que mergulhemos. Por isso, não devore o livro. Mastigue-o, sinta o gosto e, por fim, engula. Contudo sua imagem, seu tipo de texto, pode ser à primeira vista ser repelente aqueles que estão acostumados com a prosa corrida, mais simples.

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Liesel é uma menina encantadora. Ela é o tipo de personagem que, em histórias comuns, é a coadjuvante, a melhor amiga. É uma decisão abençoada que alguém tenha decidido escrever sobre ela porque realmente valeu a pena.

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Sua história levaria qualquer pessoa mais fraca a desistir da vida, mas ela, junto a Rudy, o menino com cabelo cor de limão, consegue ver um brilho de cada oportunidade que surge por menor que ela seja.

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O encontro com a morte nunca é uma coisa fácil. Pelo menos é o que dizem. Ainda mais difícil é, ao meu ver, passar por ele e tornar-se um grande ser humano. Difícil, sim, mas não impossível e ao final de tudo: admirável e inspirador. Como Liesel.

Ficha Técnica:

Título: A Menina que Roubava Livros
Autor: Markus Zusak
Editora: Intrínseca
Páginas: 478 páginas

Eu Mato é leitura obrigatória.

 

Já estou para escrever sobre Eu Mato há algum tempo. Terminei de lê-lo há duas semanas mais ou menos e não tem um dia que passe sem que eu pense ‘preciso colocar no blog!’, mas os compromissos não deixaram. Até agora. Graças a maranhense Clarinha, que me indicou esse livro como um dos 20 indicados por amigos da minha lista, Giorgio Faletti ganhou mais uma fã.

Sinopse: “Neste thriller de estreia de Giorgio Faletti, um agente do FBI e um detetive enfrentam um serial killer em Montecarlo, no glamoroso Principado de Mônaco. Trata-se do caso mais angustiante de suas carreiras: capturar o assassino que anuncia seus próximos alvos por meio de enigmas propostos em telefonemas para um programa de rádio, conduzido por um apresentador carismático. Para confundir a polícia, músicas são utilizadas como pistas dos crimes, cujas doses de barbárie e astúcia abatem e desnorteiam policiais, investigadores e psiquiatras. Os assassinatos, caracterizados pela frase Eu mato escrita com sangue, são marcados por uma violência que não poupa nem mesmo a pele das vítimas.” (Fonte: Skoob)

Os thrillers nunca foram um gênero de leitura que me atraiam muito. Tentei alguns, mas não adiantou. Até que a insistente maranhense conseguiu com que eu lesse Eu Mato. Obrigada pela insistência, Clara, de verdade. Acho que a maioria dos suspenses que li não me prendiam porque, para mim, não souberam viajar entre as personagens. Sabe todo aquele vai e volta que acontecem em suspenses até que finalmente descobrimos a solução? Na minha opinião, você tem que saber fazer isso e bem feito. Senão, você perde o leitor. Por isso, Giorgio Faletti é incrível. Ele faz todo esse vai-e-vem de maneira tão sutil e tão atraente que você, como eu, não quer largar o livro, levando ele pra lugares que você sabe que não poderá ler, como a academia por exemplo… Eu não conseguia desgrudar dele e como ávida leitora em ônibus, levei o livro para a faculdade todo dia, santo ou não, e rezava no ponto para que o ônibus viesse vazio para eu conseguir ler.

Nesse post, não quis dar nenhuma dica sobre a história, além da sinopse, pois acho que qualquer palavra a mais pode estragar tudo. Só o que digo é que Eu Mato é definitivamente um dos melhores livros que já li até hoje.

Obs: Uma das melhores capas de livro de todos os tempos. Vermelho sangue que reflete no rosto da pessoa que está sentada do seu lado no ônibus. Hahaha Mas sério, com certeza uma das melhores capas já publicadas.

Ficha Técnica:
Título: Eu Mato
Autor: Giorgio Faletti
Editora: Intrínseca
Páginas: 536